[O OLHAR DA FELINA] Ser Presidente, Ser Vitória. (TEXTO PILOTO, Nº1)


Creio que todo torcedor já quis, em algum momento, ser mandatário do seu clube do coração. Para resolver uma situação específica, para fazer tudo melhor – sempre pensamos que podemos fazer melhor, é verdade, mas às vezes o caminho parece tão óbvio que irrita – enfim… Eu, claro, não sou diferente!

Mas, pensando bem, tenho cá minhas dúvidas sobre o sucesso da “minha gestão”. Não sei se saberia deixar minha paixão de lado para pensar apenas em business, sobretudo quando o nome e a honra do Leão estivessem em jogo.

Ah, mexa comigo, mas não mexa com o Vitória!!

Acontecem coisas na atual gestão que o torcedor fica se perguntando: Poxa, quem será que esses caras pensam que somos? Um clube apequenado, sem amor próprio, orgulho, brio? Pois é assim que eles agem muitas vezes. Fora todas as trapalhadas no que diz respeito ao futebol, contratação de jogadores, ainda tem a insubordinação, um tal de cada um falar e fazer o que quer.

Os jogadores falam mal do clube (né, Neto Baiano?! Esse é um tagarela!); dizem que não querem ficar, e que topariam até se rebaixar de Leão a sardinha pra sair do clube (que forçação de barra, né, Uelliton?!); que não querem ficar, mas que querem escolher pra onde ir (né, Neto Coruja?!). E por aí vai, tem vários exemplos…

Alguns desses jogadores são crias da Toca, será que esses meninos não são estimulados (de forma natural, claro) a amar o clube, o que há de errado, todos veem a bagunça e se sentem no direito de bagunçar? Não estou dizendo que os jogadores não devem reivindicar o que julgam melhor para si, pensar em suas carreiras em primeiro lugar, seria hipocrisia esperar o contrário, mas onde ficam valores como respeito, lealdade, gratidão? Eu os considero essenciais! Se estiverem insatisfeitos com a diretoria, lembrem que o Vitória é muito mais que isso, é uma torcida apaixonada, que exige respeito e sabe reconhecer quando o jogador merece deferência.

(Que saudade do Pitbull! Pronto, passou, passou…).

A diretoria correu atrás de Carpegiani para, depois dos nãos, aceitar o cara com um “projeto paralelo”. Ou será que foi ele que fez o favor de aceitar treinar o Vitória?!

Quase ia me esquecendo da Penalty, sim, ia esquecendo, devo ter reprimido, abstraído, sei lá… Por que o ECV não rescindiu, ou ao menos tentou, para mostrar insatisfação, revolta, esse bendito contrato ainda? Motivos não faltam, atrasos, vazamento de uniformes. Mas o mais vexatório, inexplicável, imperdoável, foi a “homenagem” ao 113o aniversário do Rubro-Negro Baiano no site da empresa, com um escudo misto de Vitória e Flamengo (?). Depois da última, não vejo outro motivo preponderante senão falta de vergonha na cara e atitude! Ah, a parceria, a loja… Danem-se! Será que a fornecedora vai ser a Penalty para sempre, quando terminar o contrato irão demolir a loja, qual seria o acordo (cuja pior parte fica sempre conosco) dessa vez?

Jogador não deveria ter total “liberdade de expressão”, não, e se falasse o que não deve, deveria voltar à imprensa para se retratar; o dinheiro não deveria falar mais alto na hora de colocá-los no seu devido lugar, abaixo do Vitória!

É…

Acho que não daria certo, não!

PS: Este é o primeiro texto da nossa amiga Jéssica Gomes aqui no blog Leão Minha Paixão, e eu fiquei muito feliz com a estreia da coluna O Olhar da Felina, acredito que já neste texto piloto a Jéssica conseguiu imprimir o seu sentimento e nos tocar com as sua palavras que representam ao máximo o anseio de cada rubro negro, no mais fiquem a vontades para comentar, lembrem-se o blog é assinado por mim, e agora tem a contribuição de Jéssica, mas vocês são a essência disso tudo.

 

SRN

Valmerson Santana(Leão Minha Paixão)