
ARENA BARRADÃO

A construção da Via Expressa Barradão, que dependia de liberação da Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (Sucom), não enfrenta mais obstáculos para ser iniciada. De acordo com a autarquia, o projeto da ligação viária foi aprovado definitivamente, após o recebimento das documentações necessárias. O alvará ainda é confeccionado pela Sucom e ficará à disposição da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder) e da Top Engenharia (empresa responsável pelo empreendimento), que devem efetuar o pagamento de taxas municipais para receber o documento. O projeto pretende ligar a Avenida Paralela e a Rua Artêmia Castro Valente, a fim de facilitar o acesso ao Estádio Manoel Barradas, o Barradão, propriedade do Esporte Clube Vitória.
As obras foram orçadas em cerca de R$ 18 milhões e estão previstas para ser concluídas no final do próximo ano. A companhia responsável pela construção venceu o processo licitatório em maio.
INFORMAÇÕES DO BAHIA NOTICIAS.
por: Fernanda Almeida
Pessoal,
Finalmente tive tempo de ajustar as perspectivas do meu TFG (tcc para alguns!) para divulgar aqui pra vocês. Resolvi colocar marca d’água nas imagens para evitar boatos desnecessários!
Fiquei realmente feliz com a repercussão do trabalho, principalmente por ter atingido meu principal objetivo que é despertar nos torcedores um senso crítico em relação ao nosso patrimônio. Temos um terreno em potencial para transformar nosso estádio em um empreendimento ideal para todos os envolvidos: o Vitória, seus funcionários, seus torcedores, a imprensa e o bairro/comunidade de Canabrava. Meu esforço resultou em um produto que contempla esses fatores atrelados a uma proposta viária/reestruturação de transporte público.
Todavia, gostaria de deixar claro que esta é apenas uma proposta. Temos condições de despertar 10,20,30 propostas de projeto, com outras visões, outras soluções, outros programas. Meu apelo é que o Vitória, caso realmente esteja se movendo para reestruturar o Barradão, o faça em formato de concurso público de projetos, maneira fantástica de absorver o máximo de idéias possíveis para o estádio e divulgar a nossa marca em âmbito nacional.
Agradeço desde já.
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Depois que Fábio Mota divulgou que a primeira parcela do contrato para a construção do Avenida Barradão já se encontra nas mãos da diretoria do clube, outra boa noticia relacionada a verbas empenhadas para melhorias no Barradão e seu entorno chega a Toca.
Desde 2009 que o Vitória e o governo do estado assinaram acordo mas os valores combinados estavam até hoje emperrados e muitos até desacreditaram que o projeto sairia do papel, mas desta vez as coisas começaram a andar, parece que a liberação da verba da via expressa Barradão/Paralela refrescou a memoria e R$ 900 mil dos R$ 11 milhões já chegaram a toca do Leão.
O acordo entre Governo e Vitória, prevê a construção de três campos profissionais, cinco quadras poliesportivas, estacionamentos e 1 ginásio de esportes na região do Barradão. Para justificativa do investimento o clube, por sua vez, faria a realização de trabalhos sociais com cerca de 250 crianças carentes da região de Canabrava, localidade que fica em torno do estádio Barradão, disponibilizando todo seu staff de profissionais, “ao custo de R$ 7 milhões por ano”.
publicada por Mário Pinho em 18.12.2012 às 15:35
O anúncio feito pelo Secretario Nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo, Fábio Mota, quanto ao repasse dos recursos para a construção da Avenida Barradão, fez bater novamente o sentimento de esperança do torcedor rubro-negro em ver o Leão continuar atuando em seu Santuário com mais facilidade. Mas as coisas precisam ser mais bem explicadas.
A primeira verdade é que Fábio Mota, conselheiro e candidato declarado à presidência do Vitória, utilizou-se do fato da Toca do Leão ter sido selecionada como centro de treinamento de seleções da Copa de 2014 para agilizar a verba que viabiliza a construção da via expressa ligando a Avenida Paralela ao Barradão.
É aí que mora outra verdade; a tendência brasileira é a modernização dos palcos futebolísticos, tanto públicos quanto privados. Ou seja, só a facilitação no acesso não dá ao Vitória um novo estádio e, consequentemente, a certeza da desistência da Fonte Nova como novo mando de campo.
Com um contrato assinado para quatro jogos na nova arena, a diretoria rubro-negra se comporta como um homem casado que se arrisca a marcar um encontro com outra mulher – mais nova e mais bonita. Diante da acomodação de parte da torcida que, com toda certeza, se satisfará com a estrutura da Fonte Nova, será difícil não deixar a tentação falar mais alto.
Em seu twitter Fábio Mota critica frequentemente a inércia na busca de investidores para a modernização do Manoel Barradas. A postura de Mota é semelhante a do ex-presidente Paulo Carneiro, que de quando em quando relembra, também por meio das suas redes sociais, fotos e vídeos do projeto da Arena Multiuso, promessa d’um equipamento às margens da Paralela.
Contudo, no Barradão esse assunto não é comentado. A área atual pertencente ao Vitória permite a construção de uma moderna arena, de um magnífico centro de treinamento a até mesmo de um ginásio poliesportivo. Um convênio até já foi assinado com o governo do Estado, em 2009, que tornou real a execução desses projetos, mas até hoje nenhum sinal de obras. Segundo um conhecido site local, o governo prometeu, mas não tem como pagar.
Mais uma verdade nessa história, e talvez a mais animadora, é que os aproximados 4 km de distância entre a Paralela e o Barradão são cercados de prédios residenciais e construções irregulares, marginais a vias de pequeno porte. Ou seja, a construção da tão sonhada Avenida Barradão sem dúvidas acabará com a maior crítica ao estádio, que é o acesso, e contemplará a indiscutível maioria dos torcedores que não aceitam sequer especulações quanto ao abandono do chamado “Santuário”.
Por fim, e mais do que importante, é preciso que se faça barulho na Toca. A via-expressa é de suma importância, mas o Barradão não pode continuar do jeito que está. A eleição está chegando e o equipamento não pode deixar de ser uma prioridade para a próxima gestão. Manter o atraso do estádio é atrasar o próprio clube e disso os times nordestinos não precisam mais.
E cá para nós, mais vale a pena conservar a mulher amada ao se aventurar em uma “pagou, pegou”, não é mesmo?